2/12/2007

Calor humano, calor humano.




Essa aí da direita vai ser a foto do ano pra mim. Um casalzinho de 5.000 anos abraçadinho no seu leito, de morte. É uma imagem capaz de amolecer até os corações mais duros. Comparo ela àquele célebre click do beijo que um esperto marinheiro deu numa desprevenida gatinha na Times Square. Não faz muito tempo o Fantástico reproduziu uma reportagem com o reencontro dos personagens dessa foto que correu mundo e comoveu corações...hehe...haja paixão! Para não perder o pique desse momento love story, vou mandar uma poesia que nunca saiu da minha cabeça desde que a li. É de CDA, Carlinhos Drummond de Andrade.Ganhei muitas gatinhas com ela. Fácil, fácil.

Um ser busca outro ser
e ao conhecê-lo
acha a razão de ser.

Já unidos, são dois em um.
Amor sublime, selo que a vida imprime:
cor, graça e sentido.

Amor, eu disse,
e floriu uma rosa.
Embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais oculto do jardim,
mas seu perfume não chegou a mim.